sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

2016



Já vai quase dobrando a esquina o 2016. Esse foi um ano muuuito importante pra mim como ilustrador. 2016 fixou meus pés e me ajudou a alcançar uma aceitação interna sobre o valor do meu trabalho. Foi quase que inteiro mostrar meu trabalho para as pessoas e fazer isso de formas diferentes. Entrei em grupos de desenho, desenhei fanart, entrei em concurso (e ganhei!!) e conheci gente muito legal da área. Foi incrível pra construir essas pontes com outros artistas e aprender com eles. Talvez uma das lições mais valiosas que eu tenha aprendido esse ano foi a da singularidade de cada um e o valor inato que cada artista, estilo e mensagem tem pra um conjunto maior e mais diverso.

Outra coisa importante que eu observei é que 2016 foi praticamente inteiro sobre a estética das coisas e como elas são representadas por mim. Testei muito meu estilo e, apesar de ainda não ter decidido muito bem o tipo de desenho que eu quero fazer (quadrinho, editorial, moda), testei de tudo.  Em 2017 quero encontrar meu foco, mas além disso ano que vem espero me aprofundar mais na mensagem e menos na estética. Eu pretendo desenhar mais sobre a minha vida e os fatos que formaram meu caráter, as minhas vontades, as tristezas e as coisas que me movem. O próximo ano também tende a ser um que antecede mudanças drásticas profissionalmente e deve ser um ano de passos mais largos que 2016 nesse ponto. Meus planos são desenhar mais trabalhos autorais, como o do Otto, e mais sobre minha vida.

Ainda tem muuuita coisa que eu planejei pra 2016 e não consegui por em prática, por motivos que vão desde minha vida pessoal até a rotina acadêmica. E, olhando pra trás, poderia ter sido pior. Felizmente eu tive a ajuda de gente incrível que tava do meu lado pra me dar suporte em dias ruins. Muitos dos meus desenhos em 2016 seriam histórias tristes se não fossem pelos meus amigos.



O ano montanha russa já vai dando tchau e o melhor ano em décadas já vem ali. Eu tenho muitas esperanças nesse que precede uma tempestade. Já tem gente no porto, agora chegou a hora de zarpar.


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