sábado, 26 de novembro de 2016

Para Tati

um trabalho que fiz pra uma amiga muito querida :-))

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

26


While the day breaks and a boy is born, twenty six birds sing: "we're glad you exist".


domingo, 28 de agosto de 2016

Doodles #3

Recentemente coloquei minhas mãos em uma série de rascunhos que eu fiz lá em 2013. Todos eles eu desenhei no intervalo de contato entre com um paciente e outro. Sempre usava uns recortes de papel que eu conseguia numa gaveta, na mesa de alguém do ambulatório (inclusive, preciso pedir desculpas pra pessoa por sumir com eles). Escaneei todos os que eu tenho em mãos e coloquei aqui, pra não perder nunca mais. Eles não fazem muito sentido mesmo.


sexta-feira, 26 de agosto de 2016

domingo, 21 de agosto de 2016

TOO MUCH TOO MUCH TOO M

***

A embarcação teve o corpo partido num estalo. A brutalidade marítima era prevista, mas atingiu a nave cedo, na esquina do conforto e do medo. Um jaguar silencioso, faminto, rasgou as velas, dobrou os mastros, cortou a carne, o casco, feriu. Fez jorrar sangue profundo, denso e vital. Sangue fugiu da jugular e se lançou ao mar. Sangue gasto, perdido. E o capitão ferido na conexão da cabeça ao coração. Dor e dor e então o mar salgado. Homem ao mar, à deriva. E o mar respondeu, engolindo o homem. O capitão sentiu então outras dores, um punho torcido, uma costela quebrada e a escoriação de semanas atrás que ele havia deliberadamente ignorado. O sal reviveu dores antigas. Pés e pernas, tronco e braços pesaram. O casaco azul pesou. Sempre pesou, mas na água couro era pedra e sem muita cerimônia o capitão cedeu. O homem afunda porque pesa, mas principalmente porque cansa. E o cansaço - e o sal - fizeram o capitão pensar que se afundasse o suficiente encontraria a superfície. Pensou então na última vez que se perdeu pro mar e na mágoa e aflição em ter os pulmões preenchidos por água salgada. Sentiu dor e desolação. Deixou o mar levar as botas… e então casaco azul. Cedeu, leve e aberto pelo cortes, ao mar. Este, compassivo como poderia ser, decidiu não o afogar. Dançou com o corpo do homem num balé harmonioso. As águas tem anseios distintos. Dançou até se cansar dos movimentos desconcertados e do corpo inerte do homem. Entregou-o, por fim, à terra.

*** inspirado por trichrome-blue, da loish.

sábado, 16 de julho de 2016

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Parte do projeto do Otto

Esse garotinho aqui é parte do livro do Otto que tô construindo. Minha mão ta coçando pra divulgar os outros desenhos, mas por hora vai ser só esse mesmo. Ele é uma das crianças que o Otto encontra logo nas terras próximas a saída de Aldebarã (uma grande cidade do norte). Ele provavelmente é filho de um mercador rico da região, porque nem todas as crianças se vestem assim nessa região.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Ours is the fury!


Os desafios do grupo do 2minds voltaram! Esse mês o tema é game of thrones. Daí esse sou eu, na casa Baratheon. Essa é uma casa que me parece ser feita de gente muito teimosa e obstinada. Stannis, Renly e Robert, três membros da casa que estava dispostos a arriscar todos os exércitos pra conseguir o que queriam. Essa força marcial é muito o que eu tenho sentido recentemente, sob o espírito do capitão azul.

domingo, 3 de julho de 2016

Uma nota sobre storytelling


Recentemente eu percebi que de alguma forma eu quero ser um contador de histórias. Não é como se fosse uma opção, na verdade. É que a minha mente precisa criar enredo pras coisas, metaforizar experiências da minha vida, personificar sentimentos e dar pra eles origem, sentido. Me deixa feliz com o mundo, dá propósito pra minha vida e me ajuda a aceitar as situações que eu vivo. De certa forma, acho que todo mundo experienciou isso quando inventava as próprias aventuras com os brinquedos na infância. Não por acaso Toy Story tem todo esse impacto. 

Eu lembro das histórias e sagas que eu inventava e “gravava” com meus ursos de pelúcia, lá na infância. Séries inteiras, de vários “filmes” que eu passava o dia inteiro “gravando” com caco (o macaco), sapien (o sapo) e o resto da turma de animais de pelúcia. “Caco vai a China”, “A noite de natal” etc etc. Eu amava passar o dia no quarto, criando e criando, e isso me tomava esforço nenhum. Depois passei a escrever pequenas histórias em quadrinhos de super heróis, recortadas, dobradas e devidamente grampeadas, que vinham em séries. O “Super S”, “vida de formiga”, turma do tomate” chamavam. E tiveram também narrativas ilustradas, ideias de uma grande series de livros, quadrinhos etc. Todas essas histórias tinham algo de comum: nunca saíram da minha mente, ou se saíram, se materializaram de forma incompleta. 

Quando eu cresci mais um pouco as histórias continuaram a aparecer, mas cada vez menos foram escritas ou desenhadas. O desenho em si se tornou mais escasso, e só recentemente eu tenho pensado em finalmente transpor novamente minhas histórias pro papel. Isso principalmente porque amadureci, e cada vez que eu reflito sobre a vida e percebo que, como tudo que vem e vai eu, eventualmente, também irei. Mas quero que minhas histórias fiquem. A parte que me deixa pensativo e que me motiva é que se eu não contar minhas histórias, não desenhar, não escrever, ninguém vai. Todos os personagens que criei,  os cenários que eu imaginei, o estilo de desenho, as lições, se eu não colocar em pratica ninguém vai colocar. 

Entāo, recentemente eu tenho tentando voltar à prática de criar universos com histórias, personagens, e várias culturas. Mais do que isso eu tenho batido cabeça pra descobrir como transformar isso num produto, algo físico. Várias ideias já surgiram. A última que me apareceu é a de criar um zine/art book sobre as viagens do Otto, esse personagem com a nave de alguns posts atrás. Ele faz parte do mesmo universo que tudo que eu já criei relacionado ao rei tigre. A história do Otto é uma road trip, onde ele descobre o mundo que rodeia ele. Meu plano é ter um material robusto até o fim desse mês de julho. É um desafio pessoal, mas que eu to muito animado pra correr atrás. Já tenho algumas ilustrações prontas e várias outras planejadas. Não tenho certeza se vou conseguir imprimir e vender várias cópias, mas pretendo conseguir algumas. No fim, espero que seja um trabalho que marque meu início como contador de histórias. Algo finalizado, uma história com início, meio e fim.

sábado, 2 de julho de 2016

Snape

Eu decidi que vou desenhar alguns outros personagens de Hp que não são necessariamente os principais na história. Fiz o Lupin no início do ano, o Snape agora e pretendo fazer a Sibila, McGonagall, Sirius e quem sabe mais algum outro. Aqui o Snape! Tenho tentado manter alguma coisa dos filmes, mas deixando minha imaginação vaguear um pouco. No caso do Snape eu adoro o figurino, então mantive.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Isadora

Essa é a Isadora, que ganhou o concurso do Otto que mencionei num post anterior. Ela é ilustradora e mestre nas florzinhas que eu tentei reproduzir ali atrás. Da uma olhada no perfil dela no Instagram aqui :-))

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Meu time pokémon



O trenzinho do hype de Pokémon desse ano já partiu e é muito difícil pra mim não embarcar. Apesar de ter uma região completamente nova, resolvi não desenhar os pokémons novos ainda, mas sim dar uma olhada pro passado e desenhar meu time nas versões anteriores. Esse é o meu time: um Skiddo, meu Abra e meu Rufflet. O Abra não faz muito ainda, mas meu Skiddo é muito determinado e poderoso! Foi meu pokémon preferido em Kalos. Meu Rufflet é muito bagunceiro e às vezes não me obedece, mas é um ótimo pokémon também.

terça-feira, 24 de maio de 2016

Otto

Otto é um jovem viajante das terras do norte, que recebeu de herança a nave planadora do pai e tirou um ano para conhecer pessoas, animais e lugares diferentes do continente. Ele viajou pelas cidades montanhesas, os vilarejos das margens do rio prateado e outras regiões distantes da cidade de Aldebarã. Fez vários amigos e mandou alguns cartões postais. Otto teria muito ainda pra ver se ele não tivesse manobrado errado a A-401Z do pai e não tivesse afogado os dois propulsores no chão. Agora ele precisa de ajuda de um mecânico pra recuperar a nave.

Otto foi um personagem que eu criei pra uma campanha curta de commissions que eu precisei abrir ha uma semana. Na campanha, as pessoas podem entrar em contato e ajudar encomendando desenhos dele, pra que ele possa pagar o mecânico. A historia dele é basicamente uma metáfora pra um período pessoal meu, onde tempos complicados se instalaram. Felizmente o Otto conseguiu ajuda de gente muito especial e alguns pedidos ja foram feitos. Ele também se ofereceu pra fazer um desenho de graça para uma das pessoas que compartilhassem a mensagem dele pelo mundo (facebook) e dia 20 eu fiz o sorteio. A ganhadora foi a Isadora Zeferino, que por acaso é uma grande artista que eu acompanho no instagram há um tempo (@imzeferino).Fiz alguns desenhos do Otto e vou postar a seguir. Quando chegar ao fim o conserto da nave, postarei aqui o futuro dele também. BTW, as commissions estão abertas, e pra qualquer pedido, é só me contatar pelo holiventrae@gmail.com.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Concerning the UFO sighting

Eu gosto muuuuito desse desenho, porque ele tem uma ligação com minha música preferida. Eu lembro que quando pintei ele fiquei muito feliz porque realmente senti transmitir meus sentimentos sobre música pra uma imagem. Ele é sobre um garoto que ouviu as noticias do avistamento do UFO nos jornais e quando foi dormir naquela noite teve pesadelos com invasões alienígenas e alienígenas que leem pensamentos. Desde o dia que terminei eu tenho pensado em retocar algumas coisas e daí esse ano finalmente consegui parar e fazer essas modificações.

terça-feira, 19 de abril de 2016

Muændi


Muaendi foi uma guerreira da socieadade da floresta vermelha que curiosa pra saber o que existia além do limite da mata deixou o povo para tentar ir até o "fim do mundo". Na floresta enfrentou diversos perigos e a ira dos deuses protetores do lugar. Ela conseguiu enganar os deuses e pisar no mundo exterior. Lá ela viu cordilheiras que tocavam as nuvens, vales profundos, cachoeiras e rios que escoavam feito cobras pelas planícies distantes. Então, ela decidiu voltar a tribo para contar o que havia encontrado, mas os deuses na floresta estavam muito aborrecidos com Muændi, então decidiram puní-la transformando-a numa árvore. Muaendi ficou muito triste então o pássaro azul resolveu devolver a ela a forma humana contanto que ela se tornasse a guardiã da floresta vermelha e protegesse os animais, espíritos e criaturas magicas da floresta e não permitisse que ninguém entrasse ou saísse da mata. Os deuses foram então tirar um grande cochilo e Muaendi se tornou o equilíbrio da floresta.

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Moda, pintura e arquitetura


Esses desenhos fazem parte de uma serie que eu pensei em criar sobre algumas manifestações culturais humanas, como pintura, musica, cinema etc. Acabou que não fiquei muito satisfeito com o resultado (aquela historia de ter algo na cabeça e não conseguir transmitir perfeitamente pro papel). Esses foram os desenhos que fiz antes de interromper o projeto. Eles representam a Moda/estilo (hobo chic), a pintura (Surrealismo) e a arquitetura (art deco).

O primeiro se trata de um estilo onde as pessoas aparentemente pegam as roupas velhas e vestem todas de uma vez (?), mas ainda assim parecem estilosas (obviamente porque são bonitas, eu não tentaria o hobo chic pois mortal). O surrealismo foi a corrente artística de Salvador Dali, do Magritte e outros. Esse desenho é sobre a projeção do artista sobre a sua arte, de modo que ele se torna a matéria prima, implícito, dentro dos quatro ângulos. O terceiro é sobre a corrente artística Art deco da década de 20-30 que não é exclusiva da arquitetura. O desenho é baseado também em uma musica da Lana del Rey, que na minha interpretação, fala de uma mulher de personalidade forte, recorrente em festas noturnas, que esnoba alguns na busca de coisas melhores. As musicas da Lana dão muita oportunidade pra interpretação e isso me prende bastante, por mais que eu não seja necessariamente um fã do trabalho dela.